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quinta-feira, junho 14, 2007

Sineta

“Quem é?”,
Pergunto; um ruído de pó.
Calado, pé ante pé,
Caminhando por si só.

Abri a porta: fi-lo entrar.
É comigo que ele quer estar.
Tímidos, perplexos e ledos,
“Não te preocupes, eu guardo os teus segredos.”

Sentados, tentamos descobrir
A vaguidão de ser em vão…
Pouco a pouco, começamos a rir.

“Agora que me lembro, que horas são?”
Já deitados, vamos dormir.
Silêncio puro enraizado no chão.
Ana