Terra minha, minha paixão
Amarelo, verde, palha.
Tons de cor incerta
Que a sonolência desperta
e a Primavera espalha.
Entre a neblina, um perfil enorme.
Hirto Castelo que ainda dorme
Numa acizentada cor de morgue.
Fugaz, peço-lhe que acorde.
E eu passo, páro e vejo.
Explosão de verde velejante
Oscilando no ritmo da miudinha.
Uma porção de roxo cantante
Onde adivinho tua mão na minha,
A intensão secreta de um beijo.
Nas gotas de orvalho colhidos
Os raios de Sol aquecem
Os resfriados sentidos
Que as badaladas estremecem.
Encolho-me perante o horizonte,
Imaginando uma figura no ar:
Um cavalo alado a pairar.
Eu quero com ele vigiar
O translúcido rio erguido sob a ponte.
Em vez disso, danço no carrossel,
Qual criança em terna idade.
Observo o pássaro que foge com seu papel
Amado, tal abelha com o seu mel.
Doçura que o amargo amargou
E o pobre camponês contemplou.
Estrada de tempo-transformação,
Campo idílico de corpo são,
Terra infinita de minha paixão.
6 Comments:
APOSTO QUE FODES QUE NEM UM CAVALLO!
5:03 da tarde
Irmã Farfa,
Para lá do Amarelo, do Verde e da Palha fica o carmelo onde me entrego à contemplação divina por amor de Nosso Senhor. E rezo incessantemente para que Ele ilumine a tua alma poética e triste.
E perdoa o malcriado do comentário anterior, que há alminhas muito vulgares...
Irmã Piedade
5:51 da tarde
É preciso ajuda????
(Yarrrr!...)
6:01 da tarde
Francamente,não acredito que temos uma figura anonima a povoar este blog.Que é malcriada ja nos sabemos,agora para juntar à vergonha,nem coragem tem de se identificar....
E como se ja nao bastasse ha alguem armado em esperto a passar se por freira....
Acho que este 1º comment e para apagar...
9:47 da tarde
Esta criaturazinha tambem anda a deixar comments no meu.. ainda nao tenho um "freiro" mas ja estive mais longe..
10:34 da tarde
É a loucura
11:17 da tarde
Enviar um comentário
<< Home