Alive!
Tarde e a má horas, mas o post chegou e o atraso justifca-se com a imensa inércia e o grande estudo.
Não estava para ir, mas ainda bem, muito bem, que um amigo, digamos, algo louquito, me ofereceu um bilhete!
Pois é, meus leitores, sexta-feira, dia 8 de Junho de 2007, foi o primeiro dia do festival Alive, no passeio marítimo de Algés. Cheguei ao recinto passava pouco das 18h e surpreendi-me ao constatar que, afinal, conheço mais de The Used do que pensava. Por falar neles, apesar do rarefeiro público que tinham, acho que deram um bom concerto. Ainda ouvi Pretty Handsome Awkward e Hospital. Gostei especialmente da sua bateria.
Entretanto, fui encontrando pelo recinto colegas que já não via à algum tempo, o que é sempre bom. Julgo que os concertos servem também para isso!
Foi por volta das 19.30h que os não japoneses nem peruanos (como quis acreditar a senhora à minha frente, mesmo apesar de eu lhe ter garantido que não), mas sim os portugueses Blasted Mechanism subiram ao palco central. Uma boa actuação, ao bom estilo exuberante de Blasted. O som frique e étnico de Sound in Light esteve em destaque e a percussão e as cordas fizeram explodir os ânimos de quem não queria soltar energias. Por entre Battle of Tribes, All the Way, Are U Ready, as que mais gostei foram Blasted Empire, Sun Goes Down e Nadabrovitchka. Uma boa explosão para o início de uma noite que prometia.
Seguiram-se os Linkin Park, dos quais vi apenas metade do concerto, e de longe. Mas de onde jantava dava para ouvir. Para mim, apesar de não ter visto com olhos de ver o concerto por inteiro, continuo a dizer que, por entre Faint, Somewhere I Belong e Numb, o melhor foi a sequência de In The End e Crawling. (Nada suspeita, portanto!...)
Durante esse tempo em que abdiquei de ver Linkin Park, espreitei pelo mini palco e vi uns suecos que, apesar de terem tido uns problemazitos com o som, se sairam muito bem! Uns The Sounds que passarei a conhecer melhor.
Por fim, o momento mais esperado da noite: Pearl Jam entram em palco! Foi o delírio de milhares de fãs de todas as idades que se movimentaram ao recinto do Alive somente para os ver actuar. No meu caso, foi a primeira vez que os vi e simplesmente adorei! Eddie "falou" português e iniciou a noite com a sequência Corduroy, Do The Evolution e Worldwide Suicide. Entre as músicas lendárias tocaram State of Love and Trust, Even Flown (provavelmente a música da banda mais vezes tocada em concertos) e Keep on Rockin' In a Free World. A frase da noite foi dita pelo Vedder, em meio português: "Tenho uns amigos portugueses que me pediram para dizer que se foda Madrid!" Nesta altura, os espanhóis ao meu lado, perderam o piu...Enquanto a imagem da noite foi o Eddie com os braços cruzados sobre o peito, como que reconhecimento. Given to Fly e Big Wave foram dedicadas a bébes e a surfistas e Yellow Ledbetter, Animal, Life Wasted e Elderly Woman Behind the Counter at a Small Town tocadas em diferentes momentos da actuação. Black, Better Man e Alive foram talvez as que mais moveram o público, o qual despertou e formou um coro gigantesco, chegando a impor-se ao próprio vocalista.
Sem dúvida, um excelente concerto que não esquecerei tão cedo e me faz dizer "It's Evolution, Baby!!". Pode dizer-se que, mesmo já a desfalecer, sem aguentar das minhas pernas, com o joelho a pedir socorro, ainda era capaz de ficar para além do segundo encore e ouvir tantas que eles não tocaram, such as: Inside Job, Jeremy, Other Side, Last Kiss, Once, Red Mosquito, Wishlist, Thin Air....
Resta dizer que o dia seguinte também não era nada mau de se ouvir, muito pelo contrário, mas já saí cara como prenda de anos!
(Peço desculpa por não deixar aqui um cheirinho do que foi o festival, mas perdi os cabos do telélé...)
1 Comments:
Alive,alive.
Pearl jam,pearl jam.
Q grande concerto
11:10 da tarde
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