Rosa. Vermelho. Aqui.
Porque ninguém rega uma
Rosa quando ela só nos pica.
Gente por entre os vazios
Espaços que vou ouvindo. Ruído.
Silêncio. Solidão. Vaguear.
A memória permanece intocável.
Não me lembro...
A porta do quarto, entreaberta,
Deixa transparecer os lençóis brancos,
As pétalas inodoras e o embaciado
Espelho cansado, moribundo.
Vejo-te aí, pura tatoagem negra
Gravada em pele crua. Ferida, plena.
Aqui, podes ficar. Podes sair.
Aqui, és livre de decisão.
(FICA!...)
Aqui, os pedaços de vidro evadem o
Espaço que antes me pertenceu.
É fumo de mais um emancipado cigarro
Que tiras para não fumar, atónito.
Vermelho violento que não cessa
De me recordar que não me lembro...
"Ninguém..."
Tento falar-te e não consigo.
Estás longe demais, lá. Bem perto.
Vermelho. Prteo. Vermelho. Rosa que rego.
(FICA!...)
Faz com que me lembre!
Aqui, hoje, consigo dormir...
1 Comments:
A Rosa é efémera mas os espinhos que dilaceraram a face de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO ainda hoje cravam a humanidade no socalco profundo do Pecado carnal. Vade Retro...
10:51 da tarde
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