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domingo, novembro 11, 2007

Não me compreendo.
Não sei mais que esperar de mim.
A minha força de vontade destrói a minha auto-confiança.
E a minha auto-confiança parece não mais querer viver.
Percurso através de objectivos,
Objectivos que não mais são que metáforas.
Objectivos que não me levarão a lado algum.
Escondo mais um meu fracasso por detrás
De um sorriso, só meu.
E quem diz que estou alegre, engana-se.
É tudo farsa. Ensaiada que nem teatro.

Não me compreendo.
Permaneço onde me deixaste com as tuas palavras.
Ali como fugidia sem tecto.
Levantei-me e apanhei boleia,
No meio de uma estrada desconhecida.
Fui conduzida até ao cruzamento.

Não me compreendo.
Repelo ideias que me levam àquela casa,
Mas o jogo insiste em recuar.
Parei no cruzamento, onde me seduziste;
Conduzir fora de mão.
Tudo voltou à farsa bem ensaiada.
Tudo sou eu agora: querer e repelir.
Agora lanço os dados.
Somente para ver em que casa irei terminar.

Eu não me compreendo.
Nem me quero compreender.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

eu compreendo te...

1:00 da manhã

 

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