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quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Confusão em Ordem ou Ordem em Confusão

Faltam-me as palavras para me expressar.
É um misto de ansiedade e medo, um amargo-doce envolto em contradição e imaginação.
Agora que o que mais quero é o mais simples...
A imaginação flutua ao sabor da brisa que corre no mar dos pensamentos e chega somente a um ponto, infelizmente, com muitos vértices...
Agora que tudo parece ser o mais fácil...
Os pensamentos retomam apenas uma imagem ou uma palavra que pode até ser pressuposta, mas é certamente fidedigna.
É cruelmente o acaso de ter sem pedir o que pedi sem querer (para ter) o que ainda não tenho...
A fórmula física para esta resolução está dada:
será?(2) + poderá ser = x + talvez
Pelo contrário, a questão matemática continua incógnita...
Galardoando a imaginação, o subconsciente revela-se impassivelmente enevoado, e é neste ponto que me faltam as palavras: por um lado, o que é fácil torna-se amplamente ameaçador, enquanto as palavritas ou imagens que ficaram presas numa gavetinha arrecadada interiormente vão ferindo a parte mais simples, relembrando que o que necessita de ser feito ainda está por fazer...
E agora, o fácil ainda mais fácil parece. O simples, esse é que se vai desvanecendo.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007


sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Paris Je t'aime!

Vi este filme há uns tempos no cinema Quarteto,numa sala pequenina com uma tela manchada pelos anos,mas não por isso menos acolhedora.
O que me atrai em "Paris je t'aime" é, para além do vasto leque de grandes actores, a possibilidade de poder ver 18 curtas-metragens sobre o amor na sua capital, algumas até de realizadores cujo trabalho admiro.
Estes vídeos que aqui posto, são os meus preferidos quer pelos actores que têm, quer pelo contraste existente entre os quatro, quando o tema abordado é o mesmo.
Vejam...Valem muito a pena.










Vampiros apaixonados, um avô babado, um homem que morre cantando e um rapaz que apanha o maior susto da sua vida...E ainda dizem que o amor não toca a todos!!

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sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Coreografando-te, vida

Quero dançar!
Quero dançar a canção que hoje me move.
Porque não basta ouvirmos a música de que gostamos. Cantá-la, dançá-la e criticá-la torna-nos parte dela. É como viver!
Ouvir uma música várias vezes ao dia, porque ela traz consigo algum significado para nós, conhecer cada seu pedaço e imaginar qual é o significado que ela dá aos outros que a ouvem para além de nós, é como saborear um dos nossos biscoitos favoritos, aqueles que não cessamos de comer.
Dançá-la, então, tal como cantá-la, trará uma outra emoção. Será fazer parte dela.
As “músicas da nossa vida” mudam, estão em mutação constante, até conforme o nosso humor ou a estação do ano; mas há, sem dúvida, uma ou outra que nos marca, uma ou outra que viverá para sempre connosco.
Então, porque não dançá-la? Porque não tornar mais nossa a música que hoje nos envolve, move e comove?
Muitas vezes, porém, a “música da nossa vida” não é tão boa quanto a que gostaríamos que fosse. Contudo, temos sempre a opção de a cantar, de a dançar, de arranjarmos um qualquer pormenor e motivo que nos leve a dizer “hoje quero dançar, dançar a canção que me move”.
Porque mesmo que a canção não seja a mais adequada ao momento, a maneira como a coreografamos, torna-a nossa. O que é preciso é dançá-la, com jeitinho, para com ela viver.