QUALQUERCOISASOBREOMUNDODEALGUEM

segunda-feira, agosto 20, 2007

E agora um bocadinho disto que é muito bom muito obrigada!

Pois bem,Simon and Garfunkel,simplesmente maravilhoso....

...é preciso dizer mais?!
Acho que não,não é preciso dizer mais...é preciso só dizer que.....

...esta musica é uma das que também adoro (é dificil ter uma só preferida).

[Não ligar ao video,mas sim a esta musica, não havia um unico video de jeito e pessoalmente acho que a canção perde muito ao vivo,apesar de haver uma ou outra acatuação ao vivo muito giras.]

Etiquetas: ,

terça-feira, agosto 14, 2007

Sempre Comigo

Ali estava ele. Momentaneamente incessante. Fino e agudo. Ruído afiado, como um espinho. Depois de tantas vezes, de um hábito tão seduzido, hoje é mais um dia em que parece esquecer-me do seu som ininterrupto. Como posso eu ter-me esquecido?
Tal como o toque da tua mão, o cheiro do teu corpo, a expressão do teu gesto.
Um hábito que me parecia nada mais do que aquilo mesmo: um hábito. Súbita e subtilmente, sem que eu me apercebesse, esse hábito transformou-se. Aos meus olhos, tal como os teus olhos que me observam, o som da tua voz que me atrai, passou de simples memória pensante e viva a uma discreta confissão agora oscilante.
Lá está o som, o ruído, novamente. Ouço-o tão bem…
A tua presença risonha e o calmante não-palavrear de ti proveniente eram rubi. Agora, esmeralda.
A pedra foi lançada ao lago: já nada será igual; sem querer (querendo), já tudo está diferente e não voltará ao que era, jamais. Resta-nos esperar que a pedra chegue ao fim do seu caminho, até ouvirmos o claque, depois de uma boa jornada cheia de atritos, pedra que ficará polida com o tempo e a experiência. Enquanto isso, observamos o ondular do lago e tentamos, com ele, descobrir o que nos acontecerá. Navegamos com ele, deixando-nos ir.
É disso que vivemos: de esperar que a pedra chegue ao fim do lago, tentando adivinhar por entre a ondulação.
Não somos (não és) o que éramos (o que eras) ontem. E não seremos (não serás) o que éramos (o que eras) hoje. Tudo pode mudar e nós já mudámos.
Ofusco-te de outra forma, uma que ontem não era e hoje será. Sinto falta de outra maneira de seres. Brinco com o teu gesto ao sorrir e ouço-te proferir outras palavras, que gosto. Tal como as anteriores. Faz-me querer a tua mão, para me apoiar.
Não me esqueci do ruído, curto-longo e afiado. Ele está mesmo aqui, aqui… hábito seduzido a seduzir-me, assim como tu. Não me esqueci: é impossível esquecer.

terça-feira, agosto 07, 2007

E já agora....

Então ponho uma musica toda catita no post anterior e não ponho a letra que é a grande parodia da musica....
Se fordes bem disposto,oh leitor dos leitores,com certeza apreciarás este pedaço de palavras de um artista que já se divertiu muito com toda a certeza( e ninguém duvida) nas grandes noites de verão...
Qualquer alusão a esta musica comigo é pura coincidência, estais desde já avisados todos vós -.-'

Whiskey And Wine

Bottles of reasons I kept in the freezer
Now they wont leave me, why won't they leave me alone?
And with these old reasons are bottled up feelings
I wont be leaving no, won't be leaving alone

What is in it? What is in it?
To pour myself some more
What is in it? What is in it?
I'm always back for more

Oh whiskey and wine
You've messed up my mind
Whiskey and wine
You've got me this time

Bottles of reasons have now reached the ceiling
It's hard to hide it, I'll hide behind it for now
My big mouth said too much, I'm shaking at your touch
All the bottles came crashing down to the floor

What is in it? What is in it?
It couldn't be so bad
What is in it? What is in it?
That's driving me so mad

Oh whiskey and wine
You've messed up my mind
Whiskey and wine
You've got me this time

Bottles of reasons I've kept in the freezer
Now they won't leave me, why won't they leave me alone?
And with these old reasons are bottled up feelings
I won't be leaving, so won't you leave me alone

What is in it? What is in it?
To pour myself some more
What is in it? What is in it?
I'm always back for more

Oh whiskey and wine
You've messed up my mind
Whiskey and wine
You've got me this time

I used to be fine 'till whiskey arrived
Now whiskey and wine stays on my mind



Tão divertido.

Etiquetas:

segunda-feira, agosto 06, 2007

Férias

As férias, o descanso, a perguicite, o belo nada fazer, curtir o sol,o mar, os amigos, a praia e a família...
Credo isto até parece um anuncio publicitário...
Não meus caros,nada disso!Na verdade estou só bastante relaxada agora que tenho tudo para fazer quando me apetecer.
"Férias", que bela palavra esta.Poucos são os que as gozam como a "criançada" da minha idade; o melhor é aproveitar bem,não é?,porque já só devo ter mais um verão assim depois deste,assim compridinho.
Enfim,sou uma forte apoiante da teoria que apanhar sol e fazer o nada todo o santo dia,trabalhando única e exclusivamente para o bronze é o que nos dá mente e corpo sãos.E à noite temos que trabalhar mas é para outra coisa: a diversão.Isto claro se os amigos forem uma companhia maravilhosa ou só extremamente divertida,é como quiserem.
A receita para o bom proveito é esta!Simples e pratica.Não abusar das bebidas,não abusar da asneirada,mas também asneirar um bocadinho!

Vejam lá a musica divertida para as noites de férias tresloucadas...


Matt Costa - Whiskey and wine

Etiquetas:

quinta-feira, agosto 02, 2007

Se esta vida se apagasse

Se esta vida se apagasse
Assim como um artista modifica
Um esboço da sua bela e triste pintura?
Se os nosso erros não fossem mais
Do que um momento triste de um romance épico?


Ainda hoje pago por um erro que cometi.
Um erro insignificante, pensava eu.
Agora, sei que foi um erro que saiu caro.
A desconfiança é um dos mais dolorosos
Sentimentos. Principalmente, quando recai sobre
A nossa pele.
Qualquer “coisa” que qualquer um podia
Ter feito, transformou-se numa bola de neve.
Gigantesca. Que ainda rebola montanha abaixo.
Embora o primeiro impacto tenha sido suplantado.
Ficou a mágoa, a desconfiança.
Luto, desde então, para ultrapassar os danos
Colaterais de um erro tão comum. Um
Erro tão insignificante como a erupção
De um vulcão.
Em vão.
Mais uma vez. Em vão. Continuo. Em vão…
Recai então sobre a minha pele, como
Fogo, essa interminável desconfiança.
E queima-me como floresta.

É com os nossos erros que devemos aprender.
Eu aprendi, mas parece-me não ter
Hipótese para o evidenciar.
Não dou, não mais dei algum motivo
Para tamanha desconfiança. No entanto,
Ela cá está, tal como o pensamento
Na tua mente. A qualquer passo…
Foi ontem, há quinhentas semanas,
Há um mês. E hoje novamente.

Magoa-me, a desconfiança. É dolorosa.
Ou a falta de confiança. É aflitiva.
Não quero mais. Estou cansada.
Não mereço. Por favor, PÁRA!